Ps. Esse blog está de férias, pois passarei uns 10 (ou mais ) dias na praia. Se eu
Beijos (:
(mas se sente arrependida de ter furado o regime no mês passado)
obs. Ainda com problemas na configuração dos posts ;~
E estava agora tudo cinza-colorido. As flores que enchiam os olhos deixavam a paisagem triste ainda, mas uma tristeza de um certo modo bonita. O ar respira saudade. O ar respira dor. O ar é silencioso, porque o silencio é o que exprime as palavras que não conseguem sair.
Ela, calada, caminha com seu lírio branco na mão. Hesita um pouco, antes de deixá-lo lá, no meio de tantas flores. Uma lágrima cai, e se mistura com um sorriso quase apagado: é a mistura da dor de quem perdeu um ente querido, com a felicidade de um dia poder ter vivido com ele.
Reza baixinho, assim como reza todas as noites. Se despede, apenas com um olhar, e vai embora quieta como chegou, mas não sem sentir o perfume de sua flor (seria da flor ou da lembrança?) deixada como homenagem.
Pequena homenagem atrasada para o dia de finados. Que a gente não lembre de quem se foi apenas nesse dia.
Nota: Não consigo alterar a fonte, por isso essa bagunça ;/
Café.
Sou café.
Tiro o seu sono assim que você me prova.
Sou quente e amarga. Não me adoce demais.
Me bebe amor.
Me toma.
Me ama.
Devagarinho, pra não se queimar.
Mas depressa o suficiente pra não me deixar esfriar.
Sente meu cheiro.
Tenha vontade de mim durante o dia: sou seu vício.
Sou café.
Me toma, me ama.
ps. Desculpe-me a ausência constante. É que ta osso!
Sério, isso é um tanto clichê, mas vocês homens não imaginam o quanto nós sofremos pra ficar bonita. E como nós sofremos mais ainda, se depois que nós somos depiladas, tingidas, esfoliadas, cutucadas, esticadas, maquiadas e todos os 'adas' que se pode ter em um salão de beleza, vocês nem notam, ou fingem não notar. Isso dói tanto quanto tirar a sobrancelha com pinça, então, cara isso dói mesmo. Então por favor, deixemos de lado essa falta de atenção e esse orgulho machista, e nos elogiem. Digam que estamos bonitas, ao invés de reclamarem o quanto nós demoramos pra nos arrumar. É obvio que demoramos né! Enquanto vocês tem que decidir entre Bermuda ou calça, nós temos que decidir entre shorts, capri, calça, leggin, bermudinha, saia, vestido, balonê ou liso? Com estampas ou xadrez? Pretinho básico sexy será? Ai mais me deixa gorda. Me deixa vulgar. Aparece aquela celulite? Chapinha ou natural? Qual sapato? Então queridos, não se gabem por ficarem prontos em 10 minutinhos. Vocês nem de longe tem tantas opções como nós temos. E aposto que se a gente colocar a primeira coisa que vê pela frente, sair bem relapsa, vocês reparam em como a gostosa do lado está bem, e como nós estamos mal. Bom, se bem que mesmo quando estamos arrumadas, vocês não deixam de olhar pra gostosa do lado, mas vamos ignorar esse fato, afinal o protesto é outro. Então meus queridos do sexo oposto, pensem que é melhor a gente demorar duas horas meia hora pra se arrumar e sair toda gatinha, do que não demorar e sair feiosinha. E não se esqueçam, é bom vocês repararem e elogiarem, pra que a gente não se revolte, tik?
obs. sim, eu fiz a sobrancelha hoje, e isso dói mesmo, por isso essa revolta.
A gente começa a tirar os casacos empoeirados do armário. O toddy (que é bem melhor que nescau) geladinho é trocado por um chocolate-quente.
Em casa, não estamos nem aí, o que mais nos importa é ficar aquecido. Nada de glamour: visto um casaco velho, manchado, porém muito aconchegante, meia-calça e calça do pijama que era da mamãe.
Dizem que é a estação em que a gente se veste mais chique, mas não sei onde isso se enquadra a mim: o que me deixa mais arrumada, me faz passar frio. Se quero ficar quentinha, acabo saindo de casaco, calça e tênis. As vezes bota, mas ela nem combina muito com meu melhor casaco.
Nessa estação que tenho inveja das pessoas que tem namorado, principalmente nos sábados a noite, que são frios demais pra sair, então eu acabo passando sozinha enrolada no cobertor, vendo zorra total. Da vontade de ligar pra aquele cafajeste bonitão que toda menina conhece, mas ai meu senso fala mais alto. Desligo a Zorra-Total e vou dormir (não sem antes devorar uma barra de chocolate, pois quem nem tem um, compensa com outro, se é que você me entende.)
Mas, apesar dos pesares, eu gosto muito do inverno. Mais que do verão, talvez. É bom sentir aquele ventinho gelado no rosto, é bom esquentar a alma com um bom café. É bom não ter que ficar suando, como no verão. Nem ficar ouvindo axé e funk a toa. Nem ter que agüentar pessoas dançando na rua, ou meninas magrinhas exibindo seu corpitcho. No inverno todo mundo parece gordinho mesmo.
Então, que venha o inverno!
Um amigo meu sempre diz: A vitória está disponível pra quem está disposto a pagar o preço. Ou algo assim.
Mas uma coisa eu sei: a vitória não é nada barata. Por isso que quando estamos lá no lugar mais alto do pódio, a sensação é indescritível. Cada um sabe o esforço que teve pra chegar lá. Ganha quem treina, quem sofre,
quem persiste.
E, obrigada meu Deus, eu ganhei essa etapa. Foi difícil, foi mais difícil ainda minha luta contra a balança, o peso que não saia. Tive que correr antes da pesagem por causa de 300g. Eu já não tinha saliva na minha boca, já não conseguia fazer xixi, as pernas já não respondiam mais. Mais eu tive correr, eu não ia desistir por causa de 300g. Corri chorando as lagrimas que eu já não tinha, contei com a ajuda dos meus amigos que me deram forças. E consegui. Em um dia o sacrifício de semanas de treino foi recompensado. Fui hexa-campeã catarinense, na categoria sub 23 até 48kg. Me classifiquei agora pra uma etapa ainda mais difícil: o Brasileiro. E eu sei que o preço dessa vitória vai ser ainda mais caro, mas eu estou disposta a pagar. Então, que venham os treinos, os roxos na perna, os sacrifícios, a ausência de batata-frita e coca-cola, o cansaço, porque o gosto da vitória e a sensação de dever cumprido supera tudo isso.
Não sei bem onde foi que eu errei: me concentrar no seu sorriso branco alinhado perfeitamente, ou no seus olhos azuis, um azul claro, mas que me ofuscou o pensamento.
Tu não devias ter me olhado tão intensamente. Não sei se a malícia que eu vi no fundo dos teus olhos enquanto me lançava um sorriso juvenil foi algo que criei, mas sei que foi ali, naquele momento. Foi naquele momento que eu disse a mim: Não olhe demais, não pode se apaixonar agora. Mas foi exatamente naquele momento enquanto eu repetia bobamente na minha cabeça que eu não queria me apaixonar, que acabou acontecendo.
E eu sempre volto pra casa, imaginando que essa paixão foi algo que criei, pra me distrair. Pra não me sentir tão sozinha, pra apagar o vestígio de uma certa paixão que ainda vive em mim.
Alguém me disse, que isso pode aumentar mais a ferida. Que era melhor eu ficar na minha, quieta, vazia, sozinha. Sozinha eu me encontro mais? Pode ser, desde que eu fique longe dos teu olhos azuis. Porque, meu bem, assim que eu te vejo,e tu me olhas, me perco completamente. E nesse momento, não quero nem pensar em me achar, parecer perdida é mais convidativo.Tudo bem, eu já estava acostumada a andar de ônibus por Tédioville sendo obrigada a ouvir celulares e mp234435 tocando o funk do titanic ou músicas com conteúdos igualmente, hum, profundos.
Mas eu percebi que o clubinho do celular não se limita aos ônibus urbanos e ciclovias. Não, eles tem que ir além, expandir. Eles tem que atacar também em ônibus inter-municipais.
Eu achando que ia ter paz quando sentei na minha cadeira-leito. Eu que já tinha me ajeitado e me preparava pra um bom cochilo. Mas não, nada de paz hoje. Nada de cochilos. Vamos até Florianópolis ouvindo a trilha sonora do mala do banco da frente. E mais legal: ouvindo ele assobiar no ritmo das ‘músicas.’ Sério. Mais de duas horas.
Será que essas pessoas não se tocam na falta de respeito disso? Quero dizer, eu não sou obrigada a ouvir a trilha sonora dos outros. Alou, não foi pra isso que inventaram os fones de ouvido?
E eu juro, eu quase enfiei os meus na orelha daquele cara.
Então, por favor: se você conhece algum sem-noção do celular, de fones de ouvido pra ele. E comida também, pra deixar a boca dele bem ocupada :}
Ou então, pelo menos compartilhe algum mp3 com conteúdo com essa pessoa. Eu não agüento mais o Funk do Titanic.