sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Não é amor.

Imagem: we heart it

Meio tonta de sono, no meio da noite, tateio em sua procura – você está lá. Meio tonta de sono, sorrio boba, chego mais perto, pertinho.
Meio tonto de sono, você me abraça, me beija, adormece. Está comigo, fica comigo, pra sempre assim.
De manhã, cheiro de café, cheiro de amor invade tudo. Amor? Parece tão pouco chamar de amor. Eu te amo, você me ama, e o que vai além? Impossível explicar, entender, nomear.
Não pode ser chamado só de amor o que sinto quanto te vejo chegando, sinto o cheiro de cigarro que tanto detesto misturando com o cheiro do perfume que tanto amo, não é só amor quando você sorri pra mim, me abraça, me beija. É mais que amor.
Vai além, muito além. Você me faz falta durante a semana, baby. Fim de semana parece tão curto quando vejo você. Não me olha assim, não me beija assim, que eu acredito em tudo. Acredito em conto-de-fadas contemporâneo, acredito no pra sempre que você me diz, seja quanto tempo dure esse pra sempre.
Não é amor.
Não tem explicação.
É só...
é.