sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ah, Florianópolis.

imagem: acervo pessoal.

Era uma tarde de domingo, e ela encontrava ali o seu refúgio
.Adorava sentar no banco em frente ao mar, sentindo o sol aquecer sua pele ao mesmo tempo em que o vento frio, típico do inverno soprava silenciosamente.
Ali, no banco em frente a beira-mar, tinha os melhores devaneios. Não se importava com o barulho dos carros indo e vindo freneticamente, ou das pessoas apressadas que passavam por ela, na verdade até amava esse ritmo louco da cidade.
Da cidade que não para, das avenidas que não descansam, das baladas lotadas, dos bares populares.
Da mesma cidade que era calma, tinha a brisa suave com gosto de maresia, os pescadores simples, as crianças brincando no gramado, as mais belas e selvagens praias.

Ela, ás vezes se sentia como Florianópolis.
Agitada, moderna, mas ao mesmo tempo simples e acolhedora.

Ah, Floripa.. Uma cidade com essência.
Não era natural dali, mas se encantou desde o primeiro dia.
E agora, fazia dessa cidade, seu refúgio, sua casa.



obs. Desculpe-me, não estou inspirada, estou com sono e sem café. Prometo que no fim de semana crio algo melhorzinho =)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Protesto contra a esteira.


imagem:http://gettyimages.com.br

É, o verão está chegando, e é nessas horas que a academia fica lotada. A mulherada coloca uma camisetinha, uma calça legging preta pq esconde a celulite , carrega uma toalhinha e um squeeze e vai tentar ficar sarada. Mas, cá entre nós, malhar é muito chato. É chato ficar suando e ainda fazer cara que está se divertindo com aquilo, é chato ficar puxando ferro como se isso fosse a coisa mais natural do mundo, é muito chato quando aparece aquelas saradas que podem ir malhar de top e shorts e conseguem sair da academia lindas e com cabelo ainda arrumado, mas o mais chato de tudo é a esteira. Sério. Eu acredito que elas são programadas pro tempo andar mais devagar, não é possível. Eu passo os 30 minutos mais longos da minha vida correndo nessa criatura dos infernos máquina maravilhosa. Eu tento olhar o tempo de 5 em 5 minutos, mas é impossível total, eu nunca acerto! Pior ainda é esperar os 5 minutos finais, eles se arrastam, e você não consegue não ficar olhando, como se isso fosse apressa-los. Mas, mesmo saindo suadas, descabeladas, cansadas nós estamos lá quase todos os dias, afinal ficar sarada saudável vale todo esse sacrifício! (mas eu continuo odiando a esteira, haha).

sábado, 17 de outubro de 2009

Colcha de retalhos de Cazuza.



O teu amor é uma mentira, que a minha vaidade quer.É como amar a lua inacessível. É que eu não amo ninguém, e é só amor que eu respiro.Você pensa com o coração e ama com o cérebro ladrão. Pára de fingir que não repara nas verdades que eu te falo, dá um pouco de atenção! Dizem que tô louco por te querer assim, Por pedir tão pouco e me dar por feliz. Migalhas dormidas do teu pão, raspas e restos me interessam,pequenas poções de ilusão. Não me queixo, eu não soube te amar, mas não deixo de querer conquistar uma coisa qualquer em você.
Faz parte do meu show meu amor.
Outra vez vou te cantar, vou te gritar.
Outra vez vou te esquecer.
Mas se você achar que eu tô derrotado, saiba que ainda estão rolando os dados!
Senhores deuses me protejam, de tanta mágoa, tou pronto para ir ao teu encontro, Me avise quando for a hora!


Importante: Texto produzido somente com trechos de músicas do grande poeta Cazuza.
Importante [2]: Agradeço especialmente a minha prima-irmã Gui, que me ensinou a ver a beleza das músicas de Cazuza. Te amo Guiê!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Cafajeste.

imagem:http://gettyimages.com.br


Impossível de não reconhece-lo: exala charme de longe. Corpo atlético, dentes alinhados, sorriso maroto, olhar que nos arrepia. Juramos que não gostamos deles, que os odiamos, mas não existe uma mulher que não tenha caído em suas garras. E o pior: sabemos o número do telefone dele de cor. Em momentos de solidão e/ou bota-no-popozão recém levado, ligamos pra ele. Ele nos ama eternamente por uma noite. Ele acha que nos usa, mas na verdade (na maioria das vezes, pelo menos) somos nós que usamos ele. Usamos ele pra esquecer de alguém, pra lembrar de alguém, por carência, por necessidade ou até por sermos parecidas com ele.
Ele? Ele. Esse mesmo ao que você pensou. O cafajeste. Aquele que a gente xinga, reclama, critica, odeia. Mas é aquele que a gente liga, quando não tem chocolate por perto.
Mas ei, não se engane: Não é dos cafajestes (nem dos carecas!) que as mulheres gostam mais. É claro que a gente quer o certinho, o príncipe, o que não dorme depois do sexo, o que não te troca sempre pelo futebol, etc. etc. etc.
Mas é aquele tal negócio: Enquanto não achamos o príncipe, nos divertimos com os sapos.
Afinal, que atire a primeira pedra a mulher que nunca precisou de um cafa por um instante!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Metafórico

imagem:http://gettyimages.com.br


Eu já não sou mais o que você pensa. Já deixei de ser a lagoa que deságua no seu mar, já deixei de ser o vento que assopra as suas folhas ou o bibelô da sua estante,
não importa qual a metáfora – apenas deixei de ser.
E o que sou, me pergunta você. Garoto, apenas sou. Sou eu, sozinha, somente eu com um mundo inteiro pela frente.
Faremos assim, me deixa ser, apenas ser, que tal? Sim, quero ser sozinha, singular, sem metáfora nem eira nem beira.
Já não sinto mais nada.
Aliás, mentira. Agora sinto: sinto a liberdade, sinto a energia, sinto a felicidade. É, sinto muito.
Garoto, pensou que eu ia desabar não é? Pensou que eu iria me perder, que eu não conseguiria, blábláblá. Pois te digo: por um segundo também pensei. Mas foi só eu me sentir sozinha, sem teu peso nas minhas costas, que no segundo seguinte já não lembrava de mais nada: parecia que eu fora livre pra sempre.
Então agora sou eu, no sentido literário. Feliz sem nada de figurativo



(obs. Não, eu não terminei com meu namorado, Aliás, nem tenho um. Mas as vezes eu gosto de tomar as dores dos outros. Nem tudo que eu falo aqui é sobre mim ou é verdade, apenas o que tem o marcador ‘eu’ ok? =) )