sábado, 29 de outubro de 2011

Palco.

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O que posso dizer é que tudo que fiz, disse e senti foi verdadeiro. Não foi o suficiente? Talvez não. Mas nunca precisei vestir máscaras ou encarar personagens: no meu palco pude ter sido dramática demais, desordeira demais, me entregado demais, falado demais, mas sempre fui eu. Não representei papéis, muito embora tenha vivido algumas cenas, improvisado muito. Foi preciso, não foi? Mas, como toda boa paixão, há de ter um final trágico. Algo como ir embora e nunca mais, nunca mais. Mas, já não importa, porque se não é pra ser verdadeiro, é melhor não ser. Viver com alguém que se limita apenas a representar o melhor papel não é viver, é morrer um pouquinho por dia. Logo, então, melhor descer do palco: aplausos e aplausos para isso que foi. Não quero reprise, não mais. Vou ali encontrar a vida real, e continuar assistindo a suas ilusões. Fechem as cortinas!


7 comentários:

Anônimo disse...

Você descreveu um pouco de mim ai no texto, não preciso de cenas ensaiadas, nem de máscaras e muito menos de ter que encarar personagens, e o que não for pra ser verdadeiro realmente é melhor nem ser, prefiro a vida real, apesar da gente nem sempre pegar o melhor papel!

Beijos!

mfc disse...

E a vida continua indiferente à verdade e à mentira!
Esse é um julgamento que compete a cada um... e gostei muito daquele que fizeste.

Anônimo disse...

O mais importante é nunca deixar de ser quem realmente é para agradar alguém.
Beijo querida! ;*

Luna Sanchez disse...

E nada de autógrafos e fotos no camarim, pelo jeito.

=*

Amanda Sanches disse...

"porque se não é pra ser verdadeiro, é melhor não ser. "
concordo, se não for pra ser por inteiro, se não for pra ser de verdade, é melhor então que não seja!

http://oamorhadevencer.blogspot.com/

Anônimo disse...

Foste atriz e platéia, adorei a criatividade.

Samily Luz disse...

Gostei muito, gostei muito mesmo, é que tem gente que se limita, e que apenas encena, mas não vive :/

bjs, e boa semana :*