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Bom seria se a vida fosse como nos filmes - esses de romances engraçadinhos e açucardos que assistimos num sábado a noite quando não se tem o que fazer, geralmente acompanhado com uma gordice qualquer e um pijama velho - enfim seguindo aquele roteiro um tanto previsível. Você sabe qual. A mocinha linda, inteligente, esperta, engraçada - porém sozinha- conhece o rapaz lindo, espirituoso e um tanto cafajeste. Assim que se conhecem eles se odeiam, o que logicamente cria uma forte atração entre eles. A raiva é um grande tempero do amor, você sabe.Então eles ficam se pentelhando o filme todo, até que em uma noite discutem no meio da chuva (provavelmente porque o carro quebrou ou porque eleescolheu ir a algum lugar e deu tudo errado) e no meio da discussão eles se olham, se calam e se beijam ferozmente.
Aí, quando enfim descobrem o óbvio, alguém vem e estraga tudo. Seja uma ex com um plano mirabolante, ou um segredo dele, ou alguma coisa do passado dela... mas tudo da errado. Isso acontece, claro, para que no final ele vá resgata-la antes dela embarcar em algum voô para o tibet, ou antes dele decidir virar monge, algo assim. Grandes entradas, sempre na hora certa, um novo beijo,e pronto, são felizes para sempre.
Mas a vida não é um roteiro de filme. Não temos certeza se o nosso cara lindo é só um cafajeste disfarçado, louco por nósk, ou apenas um sem coração mesmo. Se decidirmos ir embora para o Tibet, mesmo com aquela vontade de ficar, muito provavelmente iremos embarcar sem niguém correndo atrás da gente e dizendo para não irmos. Vai ter gente querendo jogar areia na nossa felicidade o tempo todo, e como vai, só que não vamos resolver nossos problemas com um beijo de cinema no meio da chuva. Na vida real as coisas são mais complicadas.
E muitas vezes nós mesmo complicamos, porque queremos que nossa vida imite a arte. Queremos grandes paixões, beijos em Veneza, juras de amor na chuva e Bbrad Pitt loucos pela gente.
Mas nossa vida não é sessão da tarde. O que não significa, é claro, que ela é menos interessante... pelo contrário! Aqui, no real, é muito melhor. Fugir dos clichês. Surpreender. Sem final feliz... mas descobrindo um pouco a felicidade a cada dia. E se as coisas sairem do roteiro? A gente reescreve. Temos uma nova chance todo dia quando acordamos, para ser o personagem que quisermos.
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8 comentários:
ual, esse seu textinho coube muito para meu momento agora. Afinal, passei esse fim de semana inteiro vendo filmes de amorzinho açucarados com minha melhor amiga, e é bem desse jeito que descrevestes.
E, ah, como eu queria um Brad Pitt apaixonado por mim :P AOKSOAKS' mas já que não podemos, né? Vamos reescrevendo nossos passos a cada tropeço e achando caminhos que melhor nos levem a um futuro inesperado, e quem sabe, mágico. :D
Muiiito bom....muito!
E a vida não teria graça se fosse como nos filmes, todo mundo saberia como seria o final e aí seria sempre a mesma coisa. A vida real não. Ela nos surpreende a cada dia que passa, quando pensamos que não tem mais jeito aparece alguma coisa ou alguém quem jamais poderíamos imaginar e nos dá uma mãozinha.
Prefiro que seja assim!
Lindo texto!
:*
Nossa, que bom que achei seu blog. Esse texto me fez tão bem, que voce nem faz idéia. Sabe quando voce precisa ler determinado texto, e nem estava procurando, pois bem, assim foi o que li aqui.
Seguindo com todo prazer.
Conheça meu blog: pamellaferracini.blogspot.com um beijo!
A felicidade é esporádica... mas quando acontece é preciso agarrá-la com ambas as mãos!!
(Tenho um pedido para si lá no Pé de meia... Obrigado)
Mas é bom ser como é, não? Menos previsível, menos comum, menos 'todo mundo sabe o final'. Se fosse como nos filmes acho que lutaríamos pra mudar tudo, de qualquer forma rs
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