weheartit.com |
“É para todos, não importa de onde você é, o amor, ele cruza todas as linhas.Como o sentimento de todas as estações mudando, o amor é uma memória, e nestes últimos dias, quando a iniquidade arde, o amor verdadeiro fala”.
Essa música é True Love, da banda Soldier of Jah Arms, mais conhecida como S.O.J.A. Escolhi ela para começar esse post não somente pela beleza que é sua letra, mas pelo grande sentimento que ela passa. Porque eu acho que música é isso, é sentimento, é coração, é amor... Música de verdade toca você, arrepia, emociona. Não é como aquele monte de enlatado que a gente engole todos os dias – não, música de verdade é poesia, vem da alma e você sente isso.
E o reggae meus caros, é cheio disso. Cheio de sentimento. Suas letras falam de amor, de Deus em todas as suas formas, de paz e de coisas boas. Mas é incrível o preconceito que o reggae sofre! Já cansei de ouvir que quem curte reggae é um bando de marginal maconheiro, que não faz nada da vida. Bando de vagabundos. Quando ouço essas coisas, eu realmente tenho pena dessa gente de alma tão pequena e cabeça tão limitada. Gente preconceituosa, gente que não se dá ao trabalho de ter fundamento com o que fala.
Conheci por esses dias um garoto (lindo), que tinha dreads. Ele me disse que tem gente que chega a atravessar a rua para não passar perto dele, por achar que ele é assaltante ou algo do tipo. Ele é claro falou isso rindo, acha engraçado essa reação das pessoas. Ele não se importa, porque ele sabe quem ele é, sabe de seus princípios. Agora, que princípios tem esse tipo de pessoa que atravessa a rua devido a aparência da outra? Que julgamento é esse? Isso é triste, muito triste.
Então, antes de levantar o dedo e sair julgando as pessoas ao seu redor, lembre-se que “quem planta preconceito, racismo e indiferença, não pode reclamar da violência”, afinal “quem planta a violência, colhe o ódio no final”. Boas palavras, Natiruts.
2 comentários:
Concordo plenamente.
Mas posso fazer uma pergunta? Pode parecer idiota mas é uma curiosidade imensa. Esse garoto que você conheceu, você pegou no cabelo dele?
Eu sei, eu sei é infantil demais, mas eu morro de vontade de pegar em um dread. Domingo eu falei para minha mãe: Queria pegar no cabelo do Carlinhos Brown. rs!
O final do post foi demais. Clap clap clap
=)
Concordo com o que você falou,não gosto dos julgamentos e de quem gosta de julgar pessoas,o que cada um é não está no que se veste e sim no que há dentro do peito.
E reggae tem músicas maravilhosas,que falam de paz e amor,coisa que anda em falta hoje em dia.
Não conhecia essa música,ouvi e amei a letra,perfeita!
Uma ótima semana,=)
Postar um comentário