domingo, 23 de janeiro de 2011

Tão nós.

- Para Luli.
imagem: weheartit.com

E era aquela tal coisa que fazia todo dia – acordar, lavar o rosto, tomar um café, nos dias rebeldes uma coca-cola de ontem. Mas de alguma forma, implícito em todo lugar, tinha um pouco de você.
Sua partia doía também, um pouco em cada canto. Tantos e tantos anos se despedindo, se reencontrando, vezes por poucos dias, vezes por muitos, mas ainda sim era cada vez mais difícil te ver partir, sem a certeza de uma data para voltar.
É que cada vez aumentava tudo entre elas. Eram mais segredos, mais caminhos, mais risadas, mais confidências, mais. Impossível descrever, mas era uma sintonia tremenda, bela e simples, como havia de ser.
Sabe, ás vezes chegava triste em casa, mas uma tristeza que só você entenderia. Eu pedia seus conselhos, você ia rir e dizer que não sabe dar conselhos, mas me daria os melhores do mundo. Mesmo quando ficava em silêncio, a tua presença me bastava.
Na maioria do tempo, está ausente. Mas a ausência é somente física, a sua presença se faz em todos os lugares, de todas as maneiras. Te amo, assim, só por você existir, longe ou perto.

“Sempre que nós estamos juntos
É você quem liberta o mal de mim”

- Detonautas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Te amo, só consigo dizer isso. AMEI O TEXTO (L)

Luana Passarinho disse...

Que amor belo, puro, divino.
Não a deixe partir de vez, ainda há ela aí em toda parte, até mesmo em ti.

Flores!

João Bertonie disse...

ah, cris, que lindo.
isso tá ficando tão underground, o amar por existir, poucas pessoas se põe a esse tipo de amor.
:)
ah, pode fazer listinha sim UASHUSHAUS

Bruna Franco Teixeira disse...

Oin, adorei, pois ontem fui posar na casa da minha melhor amiga. Então me identifiquei com esses textinho.