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Falar sobre beleza é quase tão difícil que falar sobre amor. Nenhum, nenhum dos dois deveria ser definido. Eles não cabem em um contexto- são grandes demais.
De forma piegas, amor poderia ser mãos dadas, passeios, flores, te amo. Mas eu ainda prefiro silêncio, risadas, olhares, saudades.
E o belo? O meu bonito-padrão seria olho azul, cabelos enrolados, alto, risada perfeita, bermudas-chinelos-do-tipo-sou-casual. Mas eu ainda prefiro conteúdo, mil vezes conteúdo.
Não, nunca me prendi a definições. Gosto disso para no segundo seguinte não gostar mais. É que me prendo nas coisas que me fazem feliz.
Não deveria ser assim sempre?
Mas tem gente que prefere o piegas, o clichê, o que é definido, aceito como padrão. E na busca da perfeição, do mais belo, do mais certo, do mais bem visto, esquecem do grande detalhe: buscar o que as deixa mais feliz.
Vai entender.