segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Sessão-da-tarde.
Por vezes, sou um filme romântico-brega-sessão-da-tarde. Ouço baladas antigas, cantando bem alto mesmo. Como chocolates e fico de pijama e meia pela casa, com um ar de paixonite no rosto. Quero fazer dietas só pra ele, e acabo engordando por causa dele. Escrevo até o nome dele em papéis, distraída! Sem falar na pior coisa: ficar imaginando antes de dormir como será nosso casamento, nossos filhos, como vamos ser quando velhos. Fala sério. Ainda bem que, diferente da sessão da tarde, eu não sou muito de reprisar filmes. E sabe, todo mundo assiste filmes bregas, mas eu prefiro ser uma aventura, um suspense até. Nada de finais aguados e felizes, mas sim continuações emocionantes!
(ta bom ta bom, eu sempre assisto romances, comendo brigadeiro e choro no final. Mas isso fica só entre nós!)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
(Des)abafado

Foi como chuva de verão.
No começo, era calor, era bom. O calor tão esperado depois de dias de frio, solidão. Mas foi ficando quente demais, abafado demais. Já não podia caminhar um pouco livre, que logo o suor começava a brotar.
Começou a ter dificuldade em respirar, em pensar. O sol já a queimava. Então não dava mais. Veio a chuva, lavou a sua alma, libertou do calor.
Chuva de verão. Leva tudo embora.
E agora, tem o sol, sol com vento, sol com chuva até,
Mas ele não a queima, só aquece.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Não sei fazer poema.
A idéias fugiram da minha cabeça
E antes que eu me esqueça
Que nada tenho pra lembrar
Coloco tudo num papel
Assim, sem rimar,
nem nada dizer
Mas dizendo mesmo assim
Que eu não tenho o que fazer
E que não sei criar início, muito menos fim.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Tudo culpa dos hormônios.
‘Dormi com o cara na primeira noite! Comassim??’ Todo mundo tem uma amiga que já fez
“A natureza é sábia: estabelece um programa para a maioria das fêmeas, fazendo com que fiquem mais interessadas em sexo durante o período fértil. (...) Pode acontecer de uma mulher ir para a cama com um homem que acabou de conhecer em uma festa e, no dia seguinte, não encontrar explicação para o que fez. ‘Não sei o que aconteceu. A gente tinha acabado de se conhecer e, de repente, eu estava na cama com ele. Eu nunca fiz isso!’ Como outras fêmeas, ela encontrou o macho no exato momento em que eram maiores a chances de engravidar. Seu cérebro, através do subconsciente, decodificou a constituição genética, o estado do sistema imunológico e outras características daquele homem. Sempre que esses dados alcançam um nível razoável de aceitabilidade, a natureza assume o comando. Mulheres que passam por essa situação não conseguem explicar e falam em ‘destino’ ou ‘estranha atração magnética’. Elas não sabem que foi tudo obra dos hormônios. Como resultado de momentos assim, muitas acabam envolvidas com parceiros completamente inadequados.”
Viu? Viu????? Então de a dica para a sua amiga: Consulte seu ciclo e seus hormônios antes de sair de casa, para não fazer nenhuma besteira e/ou cair em lençóis desconhecidos.
sábado, 7 de novembro de 2009
Ah, o verão.

O verão está na porta. Você dorme suando e acorda suando. Seus casacos estão escondidos no armário e da uma aflição só de pensar
(mas se sente arrependida de ter furado o regime no mês passado)
obs. Ainda com problemas na configuração dos posts ;~
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Túmulo.

E estava agora tudo cinza-colorido. As flores que enchiam os olhos deixavam a paisagem triste ainda, mas uma tristeza de um certo modo bonita. O ar respira saudade. O ar respira dor. O ar é silencioso, porque o silencio é o que exprime as palavras que não conseguem sair.
Ela, calada, caminha com seu lírio branco na mão. Hesita um pouco, antes de deixá-lo lá, no meio de tantas flores. Uma lágrima cai, e se mistura com um sorriso quase apagado: é a mistura da dor de quem perdeu um ente querido, com a felicidade de um dia poder ter vivido com ele.
Reza baixinho, assim como reza todas as noites. Se despede, apenas com um olhar, e vai embora quieta como chegou, mas não sem sentir o perfume de sua flor (seria da flor ou da lembrança?) deixada como homenagem.
Pequena homenagem atrasada para o dia de finados. Que a gente não lembre de quem se foi apenas nesse dia.
Nota: Não consigo alterar a fonte, por isso essa bagunça ;/