Coitada, ela era um ser confuso.
Amava, amava loucamente, amava com o amor de quem se ama.
Amava em silêncio, pra ninguém perceber. Uma loucura.
Saia e sentia aquele vento frio antes da chuva. Forte, forte, bagunçava seus cabelos.
Mexia com sua cabeça, partilhava seu segredo.
Colocava em dúvida seu amor. Não podia.
Depois que passava o vento, vinha a chuva. Tudo voltava a ser cinza e normal.
Depois que passava o vento, voltava seu amor.
Não tinha mais dúvida naquele momento.
Por isso preferia amar baixinho.
E não preferia sentir o vento. Quando fechava os olhos e sentia o arrepio do vento, se sentia culpada.
Se sentia traidora.
Amava outro que não o vento. Assim pensava, assim pensava que sentia.Mas o que sentia? só Deus sabia.
8 comentários:
that's really cute..wish i had one too.
Baw, kasagad-sagad sa iya ubra blog!
a gente nunca sabe direito o que sente, né?!
beijos!
Seu texto me lembrou um do Quintana, chamado Bilhete:
"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda..."
Beijocas.
Cris querida,
Sua página está sensacional. Uma delícia de ler!
Que bom que está conseguindo mantê-la atualizada, adoro vir aqui e ler textos frescos...
Um beijo,
Bárbara
a gente gosta de tanta coisa,ama tnata coisa,e tudo tao confuso..
Também nem sei ao certo o que sinto!
E amar em silêncio as vzs é foda! (eu acho)rs
Amei o texto!
Beijo
Ninguém sabe ao certo.
Como saber afinal?
Só há o sentir.
Bejo.
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