segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Amanhã

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Não fosse o gosto do cigarro, dessa vodka ruim e desse café amargo, o que você deixou foi muito pior. É amargo sabe? É amargo ter que ouvir essas coisas, essa ressaca é muito pior. Sim, sou tua, choro, descabelo, vou pra nunca mais voltar mas volto. Ou voltava.
É que sabe, tem o dia de hoje, o dia de hoje que eu te chamo, te espero, que eu choro, que você sai, mas tem o dia de amanhã. Cuidado com esse dia, porque ás vezes ele tarda a chegar, mas ele chega.
Amanhã eu em levanto, vou e não volto. Amanhã eu tiro todo esse gosto amargo da boca, porque tem muita coisa doce por aí. É baby, a noite pode ser longa, posso até ficar com essa cara de choro e implorar por você, mas amanhã chega.
Baby, aproveita e seca minhas lágrimas hoje. Pega na minha mão, peça desculpas, fica comigo. Não vá embora, não diga que quem sabe volta amanhã, porque quem sabe amanhã eu não esteja mais aqui.

3 comentários:

E. C. disse...

Shh, deixa eu falar.
Adoro essa "Filosofia" de cafés, açúcares e amarguras. Muito bonito. E a vida, de certa forma, é composta pelos três. Cada um tem seu momento de mofo, azedume, ou seja lá qual for a palavra.
Muito bom o texto.
Boa semana.

Natália B. disse...

As vezes eu acho que o amor tem um limite. A gente vive aquele sentimento da forma mais intensa, mais maluca que tiver, com todos os defeitos, brigas e afins...Mas chega uma hora que nao conseguimos mais avançar...É como se tivesse uma linha que nao podemos ultrapassar, nem quando queremos cruzá-la mais do que tudo.

ÒTIMO texto!
Beijo

Anônimo disse...

Um dia o fim chega, por mais que a segurança dos atos repetidos nos deixem acomodados.